quarta-feira, 18 de junho de 2014



Estava aqui pensando em como vamos construindo nossa personalidade com o passar do tempo. Que tudo o que vivemos, ouvimos, lemos, influenciam de uma forma absurda em quem nós nos tornamos. Carregamos pedaços de pessoas que mal conhecemos, ou sequer sabemos o nome. Parece meio confuso, mas é bem mais simples do que parece.
As maiores lições de moral ou exemplos a serem seguidos geralmente vêm dos nossos livros favoritos, filmes que assistimos e que nos inspiram, ou até mesmo aquela história de superação ou aprendizado contada por uma tia, que pode 
até ter lido isto em uma revista qualquer... Mas são essas pequenas coisinhas que definitivamente te fizeram refletir, mesmo que um pouquinho e te transformaram.  Às vezes até uma frase boba compartilhada via Facebook por um amiga consegue mudar o seu jeito de ver o mundo, e você nem sabe se quem escreveu realmente vivenciou aquelas palavras.
Conversando com minhas amigas, me pego citando experiências de vida de pessoas totalmente desconhecidas para expressar o que penso sobre tal assunto. Ou se pedem algum conselho e eu nunca vivi aquilo para ajudar, uso como apoio tudo aquilo que aprendi em qualquer canto sobre o assunto, e sei que quem me escuta acaba levando aquilo pra vida também. Enfim, isso prova que o ciclo não acaba. Acho que preciso agradecer aos que mesmo involuntariamente me ajudaram a construir quem eu sou. Mas agora vou me limitar a dar tchau e ir dormir.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Tinha me esquecido como escrever me faz sentir mais leve. Às vezes a gente não quer contar a ninguém o que se passa aqui dentro, não quer uma opinião e muito menos que tentem entender... É que algumas coisas a gente precisa por pra fora sem que necessariamente tenha alguém disposto a nos ouvir. Tenho aprendido a gostar do silêncio, faz bem pra alma, nos conhecemos melhor assim, escutamos apenas a nossa alma. É, escrever alivia, tira dos ombros aquela sensação de desconforto.  
Junho é um mês ultra sensível, eu que já sou sensível me transformo na personificação da sensibilidade. Não estou exagerando. Vai chegando o meu aniversário e tudo que eu mais quero é correr. Me bate um desespero imenso, não sei se é só comigo, mas pra mim fazer aniversário é uma data mais dramática que feliz. Engraçado que adoro comemorar aniversário dos outros, gosto de presentear, de ser a namorada (amiga, filha, neta, prima, sobrinha) legal, mas quando é comigo, aí a coisa muda de figura.
Sou meio chata, nem eu tenho muita paciência comigo mesma, tenho dó de quem escolheu me amar. hahahah
To numa fase "me conhecendo melhor", talvez ter 22 anos de idade não seja lá tão ruim assim. Aprendi a gostar mais de mim, conhecer os meus pontos fracos e não me importar tanto assim com eles. Aprendi a interpretar melhor a minha personalidade, a respeitar meus limites, meus princípios, a reconhecer que manter os olhos abertos para o mundo foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Aprendizados não me faltam, mas ainda espero poder completar essa lista ainda inacabada. 
Feliz por me conhecer e saber que sim, sou uma pessoa que guarda 0 de mágoas no coração, mas daquelas que choram por horas por ter ouvido algo que não gostou. Me machuco fácil demais, não gosto quando as pessoas despejam veneno de suas bocas, gente que não consegue viver sem sempre ter aquela frase cheia de maldade, só para te fazer sentir horrível. E claro, não gostar significa: nada. Isso mesmo, acontece sempre, você gostando ou não.
Amadurecer significa que você já pode lidar com esse tipo de gente, que te "ama", mas que não perde a oportunidade de tentar arruinar seu dia. Não acredito muito na inocência das pessoas, que elas não fazem algo por maldade... Mas ao mesmo tempo eu busco acreditar que todas são parecidas comigo, e olha, isso não faz bem, sempre me engano. Custo a acreditar que as pessoas se transformaram em algo tão cruel, mas elas não se transformaram, sempre foram. Há exceções, acredite.<3  Mas o mundo está repleto de gente que te quer mal. Essa é que é a verdade. 
Nunca irei aceitar o fato de ver tanta gente assim no mundo, mas to aprendendo a lidar com isso. To sim.